RAFAEL DE SOUSA
REDAÇÃO G5
Quatro mulheres, identificadas como Raquel Souza Lopes, Rosana Maciel Gomes, Michely Paiva Alves e Cristiane da Silva, que fugiram do Brasil após os ataques de 8 de janeiro, foram presas nos Estados Unidos ao tentarem entrar no país de forma ilegal. A informação foi confirmada pela ICE, a polícia de imigração dos EUA, que informou que elas estão aguardando para serem enviadas de volta para o Brasil.
Entre as quatro, três já foram condenadas por crimes relacionados aos atos de 8 de janeiro, incluindo a acusação de tentar dar um golpe de Estado. A outra tem mandados de prisão em aberto no Brasil.
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As mulheres deixaram o Brasil no começo de 2024 e foram para a Argentina. No entanto, com os pedidos de extradição feitos pelo STF (Supremo Tribunal Federal), elas decidiram fugir novamente, mas ao tentarem entrar nos Estados Unidos em busca de refúgio político foram detidos.
A primeira a tentar a sorte foi Raquel Souza Lopes, de Joinville (SC). Depois, Rosana Maciel Gomes, Michely Paiva Alves e Cristiane da Silva tentaram entrar por El Paso, no Texas.
A ICE informou que as prisões foram feitas pela polícia de fronteira. As mulheres estão sendo processadas por meio de um sistema chamado "expulsão acelerada", que permite que elas sejam deportadas sem passar por um julgamento formal.
O governo brasileiro, por meio do Itamaraty, não deu muitos detalhes sobre se está ajudando as cidadãs brasileiras.
As quatro mulheres enfrentam acusações graves no Brasil, com penas que podem variar de um a 17 anos de prisão.
Raquel, Rosana, Michely e Cristiane negam as acusações e dizem que são vítimas de perseguição política. Raquel, por exemplo, foi condenada a 17 anos de prisão, enquanto Rosana e Michely têm mandados de prisão. Cristiane foi condenada a um ano de prisão.