RAFAEL DE SOUSA
REDAÇÃO G5
Nos primeiros cem dias de mandato, Sandro Mabel (UB) já demonstrou uma capacidade de gestão que coloca em cheque os quatro anos de Rogério Cruz (SD). Não é exagero afirmar que Mabel fez mais em três meses do que Cruz conseguiu em todo o seu mandato. E isso não é apenas uma questão de eficiência, mas também de coragem para enfrentar e resolver os problemas herdados da administração anterior, marcada pela incompetência e suspeitas de corrupção.
Mabel, que inicialmente foi rotulado como ditador por sua postura firme, mostrou que essa determinação era exatamente o que Goiânia precisava. Em poucos dias, ele implementou medidas rigorosas de controle de gastos, transparência e eficiência operacional. Essas ações não só equilibraram as contas públicas, mas também modernizaram a gestão, trazendo melhorias significativas na prestação de serviços à população. O prefeito ainda doou seu salário, que somados atingem R$ 140 mil em três meses para ajuda a Saúde.
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Desde o início, Mabel focou em reduzir despesas e renegociar dívidas antigas, direcionando recursos para áreas prioritárias como saúde, educação e mobilidade urbana. Ele conseguiu conter a fome de cargos de alguns vereadores e estabeleceu uma meta ambiciosa: formar uma reserva anual de R$ 1 bilhão para investimentos. Para isso, limitou os gastos a 85% do orçamento, deixando 15% para pagamento de dívidas e obras. Essa política de austeridade financeira visa melhorar a classificação de crédito de Goiânia, facilitando o acesso a financiamentos.
A economia gerada nos primeiros meses variou entre R$ 500 e R$ 600 milhões, permitindo a regularização de pagamentos essenciais, como débitos na saúde e transporte público. A Comurg, por exemplo, reduziu seus gastos de R$ 60 milhões para valores entre R$ 30 e R$ 35 milhões mensais, o que representa uma economia anual estimada entre R$ 400 e R$ 500 milhões. Com o plano de reestruturação aprovado em fevereiro, a Comurg espera sair de um déficit de R$ 10,5 milhões e fechar o ano com um superávit de R$ 11,2 milhões.
Outra medida de impacto foi a devolução de galpões alugados pela prefeitura para armazenamento de materiais inservíveis, resultando em uma economia anual superior a R$ 12 milhões. A administração de Mabel também promoveu auditorias externas que revisaram a folha de pagamento da Comurg, permitindo a retomada do pagamento de FGTS e outras obrigações trabalhistas que estavam em atraso há 27 meses. Além disso, um acordo com o Tribunal Regional do Trabalho foi firmado para resolver dívidas trabalhistas relacionadas a precatórios e Requisições de Pequeno Valor (RPVs) vencidas até o final de 2024.
O programa IPTU Social 2025, que beneficiou mais de 97 mil famílias com isenção total para imóveis de até R$ 173.847,30, é um exemplo claro do compromisso de Mabel com a população mais vulnerável. Paralelamente, a redução da folha de pagamento, incluindo a diminuição de cargos comissionados e corte de gratificações não obrigatórias, gerou uma economia superior a R$ 13 milhões. As unidades Atende Fácil registraram mais de 254 mil atendimentos nos primeiros três meses do ano, com um índice de satisfação próximo de 100%.
Na educação, Mabel conseguiu disponibilizar mais de seis mil vagas para crianças, resolvendo um dos maiores problemas da área. Na saúde, a falta de UTIs foi minimizada, mostrando que a gestão está atenta às necessidades mais urgentes da população.
Em suma, os primeiros cem dias de Sandro Mabel à frente da prefeitura de Goiânia são um exemplo de como uma gestão eficiente, transparente e responsável pode transformar a realidade de uma cidade. Suas ações não só corrigiram problemas herdados, mas também estabeleceram uma base sólida para o crescimento e desenvolvimento de Goiânia. Mabel já fez em 100 dias mais do que Cruz em quatro anos, e isso é algo que não pode ser ignorado.