REDAÇÃO G5
Giovanni Impellizzeri, de 27 anos, ex-zelador da Escola Elizabeth F. Moore, em Nova Jersey, Estados Unidos, foi condenado a oito anos de prisão após confessar que contaminou deliberadamente a merenda dos alunos com fezes e fluidos corporais, como urina e saliva. O homem, que se declara satanista, alegou que infectou a comida por "obra do diabo".
A condenação por má conduta oficial de segundo grau e posse de terceiro grau de material de abuso sexual infantil veio após um acordo judicial que atenuou sua pena. As acusações de agressão agravada, por colocar em risco o bem-estar de uma criança, e de adulteração de produtos alimentícios foram retiradas. O Gabinete do Promotor Público do Condado de Cumberland informou que Impellizzeri deverá cumprir cinco anos de prisão antes de ser elegível para liberdade condicional.
A prisão de Giovanni ocorreu após as autoridades escolares levarem à polícia filmagens dele praticando atos sexuais em objetos inanimados dentro da instituição de ensino. Mensagens encontradas no celular do zelador também continham confissões dos crimes.
"Ele afirma: 'Honestamente. Eu coloquei alvejante na comida deles antes. Eles estavam bem, só um pouco doentes. Ah, bem. Não é problema meu'", revelou a promotora assistente do condado, Lindsey Seidel. "Ele também indicou: 'Estou muito doente da cabeça. Eu admito isso’. Em outra mensagem, ele disse: 'Eles comeram carne de taco antes, e eu coloquei um pouco de… cocô lá e misturei e ninguém percebeu a diferença. Eles comeram a m***a imediatamente’”.
Segundo as investigações, Impellizzeri cobria utensílios de cozinha usados no refeitório com sua saliva, urina e fezes. Além disso, ele relatou que passou pães da merenda escolar no seu pênis, ânus e testículos, antes de cuspir neles e servir os alimentos aos alunos. O zelador filmava e documentava suas atividades.
A advogada de Impellizzeri, Emily Bell, afirmou que seu cliente "não era uma pessoa má", mas apenas "fez uma coisa ruim" e que "vai pagar por isso". As investigações também revelaram que o homem mantinha materiais de abuso infantil em seus dispositivos.
Após a prisão de Giovanni Impellizzeri, todos os itens da cozinha e do refeitório da escola foram totalmente higienizados. O caso gerou grande indignação e revolta na comunidade escolar e na sociedade em geral.