MANUELA MOURA
METRÓPOLES
Os aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) se comprometeram a fornecer mais de US$ 21 bilhões em assistência militar à Ucrânia ao longo de 2025. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (2/3) pelo secretário-geral da aliança, Mark Rutte, em meio a crescentes desafios no apoio ocidental ao país invadido pela Rússia.
Atualizações sobre o conflito
- Na segunda-feira (31/3), o governo sueco anunciou um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia no valor de 16 bilhões de coroas suecas (cerca de US$ 1,59 bilhão), o maior desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022.
- O presidente da França, Emmanuel Macron, já havia anunciado orçamento de ajuda militar no valor de 2 bilhões de euros.
- A Europa decidiu intensificar seu apoio à Ucrânia, a partir da desconfiança dos líderes europeus sobre a inconstância do governo dos EUA, liderado por Donald Trump.
- Diante dos novos desdobramentos, como os novos ataques contra instalações energéticas, uma proposta de cessar-fogo incondicional segue longe de entrar em vigor.
Líderes europeus estudam ampliar sanções econômicas como estratégia para o Kremlin aceitar um acordo de trégua o mais rápido possível, para que o conflito que ocorre há três anos se encerre.
Trump tem se posicionado como um mediador e segue ativo nas negociações de um possível cessar-fogo entre Ucrânia e Rússia. Diante do novo patrocínio da Otan, de ajuda ao setor militar ucraniano, o acordo de trégua tende a ficar mais distante. Uma das exigências de Vladimir Putin, presidente russo, era que a organização não interferisse no conflito.