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22 de Abril de 2025, 15h:36 - A | A

BLOG DO SOUSA / ESPERNEANDO NA TRIBUNA

Clécio e Luan: a fúria dos que perderam a boquinha de R$ 800 mil em salários

Como bons representantes da política do toma-lá-dá-cá, pai e filho agora se esforçam para sabotar a gestão de Sandro Mabel, escorados em discursos moralistas que ninguém mais engole.

RAFAEL DE SOUSA
REDAÇÃO G5



A política tem dessas: basta mexer no bolso de quem vive da velha política, que os ataques começam. Foi só a atual gestão de Sandro Mabel apertar o cerco contra os cabides de emprego na Comurg que surgiram as vozes indignadas do deputado estadual Clécio Alves (Republicanos) e seu herdeiro político, o vereador Luan Alves (MDB). Mas vamos ser claros: essa revolta não é por causa do povo, é pela perda de privilégios.

Segundo apurações do G5News, R$ 800 mil mensais em salários de indicados do grupo de Clécio foram cortados da Comurg (Companhia de Urbanização de Goiânia). E como bons representantes da política do toma-lá-dá-cá, pai e filho agora se esforçam para sabotar a gestão atual, escorados em discursos moralistas que ninguém mais engole. É a velha política chorando a perda da mamata.

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Não é coincidência que, entre um ataque e outro a Sandro Mabel, os dois rasguem elogios ao ex-prefeito Rogério Cruz (SD) — um gestor que saiu da prefeitura pela porta dos fundos, com a popularidade derretida e uma gestão marcada por escândalos e incompetência. Não à toa, ficou em penúltimo lugar nas últimas eleições. Pois é esse o "modelo de gestão" que Clécio e Luan defendem.

O que vemos, mais uma vez, é a elite política que se acostumou a usar o serviço público como curral eleitoral, reagindo como bicho ferido quando o dinheiro fácil some. Em vez de apresentarem propostas sérias ou debaterem soluções para os problemas de Goiânia, preferem o caminho do rancor, da desinformação e do palanque vazio.

A cidade precisa de gestores que pensem na coletividade, não de políticos que tratam a máquina pública como extensão do próprio gabinete. Se Clécio e Luan querem reconquistar o respeito popular, que comecem explicando por que tantos cargos estavam nas mãos do seu grupo — e o que de fato faziam esses indicados.

Porque na política, quem grita demais geralmente tem algo a esconder.

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