REDAÇÃO G5
As recentes declarações do deputado estadual Clécio Alves, contra a Prefeitura de Goiânia, têm chamado atenção nos seus “discursos”. No entanto, a avaliação nos bastidores é de que as narrativas não têm a ver com preocupação quanto à gestão, mas de forma de pressionar governos em troca de cargos e espaços de poder, conduta já conhecida desse parlamentar.
Atuação essa que funcionou na gestão anterior, quando se aliou ao ex-prefeito Rogério Cruz, conseguiu o comando da companhia e afundou a empresa em dívidas, diversos casos de suposta corrupção, que viraram investigação policial, que seguem em andamento.
Durante o segundo turno das eleições de 2024, Clécio tentou impor condição para apoiar a candidatura de Sandro Mabel, reivindicando a permanência de seus aliados no comando da Comurg. A proposta foi recusada pela coordenação da campanha, que avaliou como descabido e inviável os pedidos para manter um grupo que fez a Comurg passar por diversos problemas éticos, morais e administrativos.
A negativa teria sido um dos principais motivos do atual desconforto de Clécio, que hoje enfrenta isolamento político dentro do Republicanos e perda de capital eleitoral, após quase não conseguir se eleger deputado estadual.
Sem os cargos na Comurg, o horizonte para Clécio é negro para a sucessão do ano que vem, quando tentará a reeleição. Acuado, o deputado parte para o ataque à espera de conseguir barganhar algum espaço político no Paço Municipal.
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