REDAÇÃO G5
O coronel Alan Pereira Cardoso, presidente da Associação dos Oficiais da Polícia e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (ASSOF), gravou um vídeo para apontar supostas irregularidades cometidas pelo delegado da Central de Flagrantes de Goiânia, Humberto Teófilo, durante a prisão do sargento Eduardo Marcos Marques, por suposto crime de extorsão. Segundo o coronel, Teófilo teria exposto o nome da corporação e afetado a harmonia entre Polícia Civil e PM.
“O delegado Humberto Teófilo cometeu, ao nosso ver, um grande erro ao divulgar essa situação, colocando o nome da Polícia Militar em cheque, em uma situação que não é prevista, dentro da própria portaria da segurança pública”, disse Cardoso. No dia da prisão, por meio de nota, a Polícia Militar informou que após a conclusão dos trâmites legais iniciais, o militar foi encaminhado ao Presídio Militar, onde permanecerá à disposição da Justiça.
O caso
O sargento Eduardo Marcos, lotado no Comando de Apoio a Logística e Tecnologia (Calti), foi preso em flagrante na terça-feira (15) no momento em que iria receber um suposto pagamento de R$ 20 mil para não prender um casal por "tráfico de drogas" e "associação para o tráfico", em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, ele ameaçou e tentou extorquir um homem que foi preso recentemente. No entanto, a vítima denunciou o crime.
Com as ameaças, o homem foi até a Central de Flagrantes de Goiânia, junto com um advogado, e contou que o policial estava tentando incriminá-lo ameaçando plantar drogas para ele ser preso. Ele apresentou gravações de ligações e áudios enviados pelo sargento proferindo as ameaças e exigindo os valores.
Ao marcar um encontro para pegar o dinheiro, na frente de um posto de combustíveis do setor Pedro Ludovico, Eduardo Marcos começou a ameaçar a vítima de morte. Na hora combinada, os policiais civis acompanharam a vítima. No local, prenderam o sargento, que também fazia uso de uma moto de propriedade do estado.
Crise entre as policias
Por fim, coronel Cardoso reforçou que o delegado, que já foi parlamentar, tem que observar as próprias redes sociais, no sentido de não expor situações que “não vão levar a nada”. Também afrma que isso não pode interferir na política de segurança pública, no que diz respeito aos trabalhos conjuntos e à harmonia entre as forças.
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