REDAÇÃO G5
A última pesquisa do Instituto Paraná trouxe uma dor de cabeça indigesta para o Planalto: Lula está atrás de Bolsonaro, Michelle e Tarcísio em todos os cenários de segundo turno testados. O tombo é visível — de 48% em 2023 para 40% em abril deste ano contra o ex-presidente inelegível, hoje réu por trama golpista.
Michelle Bolsonaro, com discurso ensaiado e uma imagem ainda polida pela vitrine bolsonarista, já aparece numericamente na frente. Tarcísio, técnico, discreto e alinhado ao bolsonarismo raiz, também vence Lula no embate direto.
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Os dados assustam, mas um detalhe não pode ser ignorado: o Instituto Paraná já recebeu R$ 2,7 milhões do PL — partido que tem em Bolsonaro seu guru político. E mesmo com margem de erro, os números mostram uma tendência clara: o presidente precisa mais do que nunca falar com o povo real, aquele do supermercado e do ônibus, e menos com a bolha que aplaude discurso de posse.
Se não acordar, a esquerda pode repetir 2018 — só que agora sem o fator surpresa. O adversário pode vir de terno, de saia ou de paletó, mas todos vêm com a mesma pauta: enterrar Lula de vez nas urnas.