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03 de Agosto de 2024, 09h:58 - A | A

BAHIA / CANIBAL BRASILEIRO

Homem que furtou carne de cemitério e comeu "perna de defunto" com feijão é solto

O advogado dativo Luan Santos, que assistiu Pinguim no momento da prisão, afirmou que o jovem sofre de problemas mentais, faz uso de medicamentos antidepressivos e é acompanhado pelo Caps

REDAÇÃO G5



O jovem Israel dos Santos Assis, conhecido como Pinguim, 22 anos, que confessou ter experimentado carne humana durante um interrogatório na Polícia Civil, quando foi preso em 24 de julho por furtar ossos do cemitério de São Francisco do Conde, foi solto por decisão judicial nesta sexta-feira (02) e responderá em liberdade pelo crime de violação de sepultura.

Decisão judicial impôs a condição de que ele compareça semanalmente ao Centro de Atenção Psicossocial (Caps).

A repercussão do caso se intensificou após a divulgação de um vídeo em que ele detalha o preparo da carne humana com feijão. Veja vídeo aqui.

Durante o interrogatório, Pinguim descreveu como fritou um pedaço de perna humana, temperando-o com limão e vinagre. Em um vídeo gravado pela polícia, ele afirmou ter adicionado a carne humana ao feijão para experimentar o sabor, mas esclareceu:

"Não engoli, não. Só mastiga e joga fora, só para sentir o gosto. É doce, mas não pode engolir, não".

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O advogado dativo Luan Santos, que assistiu Pinguim no momento da prisão, afirmou que o jovem sofre de problemas mentais, faz uso de medicamentos antidepressivos e está sendo acompanhado pelo Caps.

"Israel sofre de problemas mentais. Ele tem visíveis transtornos, faz uso de medicamentos antidepressivos e está sendo acompanhado pelo Caps. Contudo, ele atualmente não é inimputável. No futuro, iniciada a ação penal, ele será certamente submetido à verificação de higidez mental para averiguar se ele tinha ou não entendimento do que estava fazendo", explicou o advogado.

O caso levanta questões sobre a saúde mental de Israel e a necessidade de acompanhamento psicológico adequado.

A decisão judicial de soltá-lo com a condição de comparecer ao Caps visa garantir que ele receba o tratamento necessário.

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